quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

BOMBEIROS RESGATAM CORPOS EM LOCAL DE DESABAMENTO NO RIO

Três vítimas de desabamento seguem internadas em hospital.
Prédios caíram na noite de quarta (25), perto do Theatro Municipal.

Bombeiros buscam desaparecidos em desabamento de três prédios no Rio (Foto: AP)

Bombeiros buscam desaparecidos em desabamento de três prédios no Rio (Foto: AP)

Bombeiros localizaram três corpos de vítimas do desabamento de três prédios, no Centro do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (26). Mais cedo, a Defesa Civil havia informado que além dos três retirados, outros dois corpos haviam sido encontrados nos escombros. Posteriormente, às 13h, a Defesa Civil disse que a informação dos outros dois corpos foi equivocada.

Segundo o órgão, os trabalhos de busca continuam nesta tarde.

O acidente ocorreu por volta das 20h30 de quarta-feira (25). Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de cinco pavimentos ficaram em ruínas. O trânsito nas ruas situadas nas imediações do Theatro Municipal foi interditado nesta quinta.


Seis pessoas ficaram feridas no desabamento. Nesta manhã, três continuavam internadas no Hospital Souza Aguiar. Antes da localização do primeiro corpo, o prefeito Eduardo Paes disse que as equipes buscavam 19 pessoas desaparecidas. Segundo o prefeito, o número, no entanto, poderia ser alterado, já que ainda não havia uma lista oficial.

Segundo Paes, a principal hipótese é que o desabamento tenha sido causado por um dano estrutural, já que não há informações sobre explosão ou vazamento de gás. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) informou que obras "ilegais", sem registro no conselho ou na prefeitura, eram realizadas no 16º andar.

Na hora da tragédia, testemunhas disseram ter ouvido a estrutura do edifício estalar antes de ir ao chão. Sobreviventes relataram momentos de desespero e quem estava no quarteirão diz ter visto muita poeira tomar conta de carros e imóveis após a queda das estruturas.

Buscas e corpos resgatados
Segundo os bombeiros, entre os corpos resgatados há um homem e uma mulher, ainda não identificados. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 60 homens dos quartéis da Barra da Tijuca, Alto da Boa Vista, São Cristóvão e Central trabalham nas buscas por desaparecidos no local do desabamento, na Avenida Treze de Maio. As equipes contam, ainda, com o apoio de quatro cães farejadores, retroescavadeiras e pás mecânicas.

Para facilitar o trabalho das equipes da Prefeitura do Rio e dos bombeiros em busca dos desaparecidos, trechos de ruas da região permanecerão fechados nesta quinta. Já as estações do metrô no Centro, que haviam sido fechadas na quarta-feira, funcionam normalmente desde as 5h. A Prefeitura pede que a população evite o local para facilitar a atuação das equipes.

Um prédio na Rua Senador Dantas, que fica próximo ao local do desabamento, foi esvaziado nesta manhã a pedido da Defesa Civil. O prédio, de nove andares, teria sofrido abalo na estrutura.

Feridos

Três feridos no desabamento permaneciam internados na manhã desta quinta, no Hospital Souza Aguiar, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o órgão, o quadro mais grave é o de uma mulher, que teve lesão no couro cabeludo e passou por uma cirurgia.

O ajudante de obras Alexandro da Silva Fonseca Santos, de 31 anos, foi resgatado dentro de um elevador nos escombros. Ele deixou o hospital nesta manhã e disse que foi salvo graças ao celular que usou para pedir socorro.

No início da madrugada, parentes reunidos na porta do hospital procuravam desaparecidos que estariam nos prédios. O contador Roberto Flavino buscou informações da mulher, que havia ficado no escritório de contabilidade da família até mais tarde. O último contato do casal foi por telefone, pouco tempo antes de o prédio desabar. "Depois desse horário não conseguimos mais falar com ela. A minha esperança é que ela esteja presa em algum lugar", disse o contador.

Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas foi instalado na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.

Mapa explosão Rio (Foto: Arte/G1)

Theatro Municipal
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da Avenida Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.

Por medida de segurança, o fornecimento de luz e gás foi interrompido nesta quinta em parte da área afetada, segundo Light e CEG, concessionárias responsáveis pelos serviços na cidade.

Nova arte do desabamento (Foto: Arte/G1)
Fonte:
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/01/bombeiros-resgatam-corpos-em-local-de-desabamento-no-rio.html

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CÁLCULO DA RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO


Para cálcular o volume da reserva técnica de incêndio, recorremos a fórmula V = Q x t, constante no item 5.4.2 da NBR 13.714/2000, onde:

V = Volume da reserva técnica de incêndio em litros;
Q = É a vazão, em litros por minuto, de dois jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente, conforme item 5.3.3 e Tabela 1 da NBR 13.714/2000;
t = É o tempo de 60 minutos para sistemas tipo 1 e 2, e de 30 minutos para sistema tipo 3.

Exemplo:
Um prédio classificado como comercial varejista, conforme a Tabela D.1 da NBR 13.714/2000, necessita de um sistema tipo 2. Para calcularmos o volume necessário para a reserva técnica de incêndio, aplicaremos a fórmula demonstrada acima.

V = Q x t


onde,
V = (300)* + (300)* x 60**
V = 600 x 60
V = 36.000 litros

* Ver vazão constante na Tabela 1 da NBR 13.714/2000, para sistemas tipo 2, lembrando que o "Q" referê-se a vazão de dois jatos de água do hidrante mais desfavorável hidraulicamente;
** 60 é o tempo em minutos para sistemas tipo 1 e 2.

Até aqui parece fácil calcularmos o volume da reserva técnica de incêndio, porém se não for feito um projeto hidráulico detalhado com o cálculo de uma bomba adequada, considerando as perdas de carga, corre-se o risco de após executado o sistema hidráulico de combate a incêndio sob comando, não se alcançar a vazão mínima de 300 litros/min (3,4 Kgf/cm²) desejado, tornando o sistema muitas vezes inútil ou ainda possuirmos um sistema com vazão superior aos 300 litros/min o que é comum de acontecer quando se executa um sistema hidráulico de forma empírica.
Vejamos o exemplo de um sistema que foi executado com uma vazão de 325 litros por minuto na saída do esguicho, mantendo-se o volume da reserva técnica de incêndio inalterada:

V = Q x t
36.000 = (325) + (325) x t
650t = 36.000
t = 55 minutos

Tivemos a perda de 5 minutos no combate ao fogo, pode parecer pouco mas esses 325 litros/min referê-se a uma pressão de apenas 4 Kgf/cm² na saída de cada esguicho no hidrante mais desfavorável hidraulicamente, o que não é dificil de se encontrar na maioria dos sistemas hidráulico tipo 2 por ai instalados.
Agora vamos fazer o mesmo cálculo para uma pressão de 6 Kgf/cm²:

6 Kgf/cm² = 398,1 Litros/min (Sistema Tipo 2)

V = Q x t
36.000 = (398,1) + (398,1) x t
796,2t = 36.000
t = 45 minutos

Portanto chegamos a conclusão que um sistema hidráulico com 2,6 Kgf/cm² a mais de pressão na saída do esguicho do hidrante mais desfavorável hidraulicamente, provoca a perda de 15 minutos no combate as chamas o que pode comprometer as chances de exito de se extinguir por completo o incêndio, lembrando que esses valores referêm-se a apenas um hidrante, pois se para o combate as chamas for empregado no mínimo mais um hidrante, chegaremos a perigosos 22,5 minutos de tempo disponivel para o combate, não se esquecendo de que estamos falando do hidrante mais desfavorável hidraulicamente, pois dependendo das dimensões e altura da edificação podemos ter um ganho de 1 ou 2 quilos de pressão se empregarmos os hidrantes mais favoráveis o que ira provocar ainda mais o aumento da vazão e por consequência a queda do tempo disponivel para o combate as chamas.
A solução para esse problema é simples, MAIOR VAZÃO = MAIOR VOLUME DE ÁGUA NA RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO, tendo em mente a máxima de que não queremos afogar o incêndio, apenas controlar e extinguir o fogo, finalizando com o rescaldo para evitar nova ignição.

Fonte:
http://braatzprevencao.blogspot.com/2011/01/calculo-da-reserva-tecnica-de-incendio.html

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

EXPLOSÃO DE CALDEIRA DEIXA TRÊS FERIDOS EM FEIRA DE SANTANA

Após a explosão de uma caldeira dentro da Indústria de Sabão Belo, que produz sabão, detergente e vela, no bairro Novo Horizonte, em Feira de Santana, três trabalhadores ficaram gravemente feridos.

O acidente aconteceu por volta das 8h30 desta quinta-feira (5). O expediente já tinha começado e na empresa já havia vários funcionários. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, segundo o órgão, as três vítimas foram encaminhadas para o Hospital Geral Clériston Andrade.

De acordo com o coordenador de planejamentos operacionais da Defesa Civil da cidade, Luís Américo, os trabalhadores sofreram ferimentos "gravíssimos". O órgão interditou parcialmente as instalações da fábrica para que seja feita, ainda nesta manhã, uma perícia por parte da Polícia Técnica local, para que em seguida o estabelecimento seja liberado para funcionar.

"Após o laudo, quando afirmarem que não há mais riscos de novas explosões, faremos a desinterdição do local. A caldeira ficava em uma área isolada da fábrica, onde estavam os trabalhadores vitimados", relata Luís Américo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, com a expolsão, o teto do refeitório da fábrica desabou, mas não havia ninguém no local no momento do acidente. O expediente suspenso nesta quinta-feira. Os bombeiros informaram ainda que as primeiras suspeitas são de que a caldeira funcionava sem válvula de descarga ou a ferramenta estava com defeito, o que pode ter provocado o acidente. As causas só serão confirmadas após realização da perícia técnica.

Fonte:

http://www.correiofeirense.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=8556


Um dos feridos, da caldeira de uma fábrica de sabão que explodiu em Feira de Santana (BA), morreu no início da tarde desta sexta-feira (06).

JGO, 39 anos, teve 90% do corpo queimado. Ele estava internado no Hospital Geral Clériston Andrade, também em Feira.

Os outros dois funcionários, Denilson Cruz de Jesus e José dos Santos, seguem internados no Hospital Geral Clériston Andrade, e não correm risco de morte.

A fábrica explodiu nesta quinta-feira (05), há suspeitas de que a explosão da caldeira possa ter sido causada por um superaquecimento.

Segundo as testemunhas, eles estavam em horário de lanche quando ocorreu o acidente. A explosão danificou parte da estrutura do local e do muro externo. Um representante da fábrica disse que um técnico responsável pela temperatura do equipamento informou que a caldeira não funcionava.

A Defesa Civil interditou parte do local.

Fonte:

http://www.radiosociedadeam.com.br/portal/noticia.aspx?nid=91016